segunda-feira, 17 de maio de 2010

Doenças psicossomáticas




Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo e que todas as doenças têm origem em um estado de não-perdão.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise.

DOENÇAS / CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorizaçã o.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro
suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos, principalmente daqueles que escondemos de nós.

Lembre-se: Praticar o bem faz bem!!!
'Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.

Dr. Bruno Cabral
Fisioterapeuta
11 99892 3225

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Body Talk



Body Talk System

Traduzido literalmente significa Sistema de Fala Corporal, também conhecido por BTS, é uma técnica de diagnóstico e tratamento recentemente difundida nos Estados Unidos para buscar o equilíbrio corporal e o bem-estar físico. Mundialmente, assim como aqui no Brasil é conhecido apenas como “Body Talk”. A estratégia usada na sua criação foi a de unificar a sabedoria de medicinas milenares como a medicina tradicional chinesa e a quiroprática (medicina feita com as mãos), com conhecimentos atuais como a cinesiologia (ciência que análisa os movimentos do corpo) e a medicina moderna.

O Body Talk foi criado pelo médico acupunturista australiano John Veltheim, entre 1990 e 1995. Veltheim clinicou por mais de 20 anos em Brisbaine, na Austrália, onde ministrava aulas de várias terapias complementares como acupuntura e quiroprática. Pós-graduado em filosofia e teologia, sua área de pesquisa foi focada no sentido de desenvolver técnicas que tratem a alma, as emoções, e ao mesmo tempo o corpo, de forma unificada. Consta ainda que o próprio Veltheim teria ficado doente, com síndrome da fadiga crônica, tendo sido curado por um quiroprata. Esse fato foi um dos determinantes que o aproximou dessa técnica, e fez buscar um sistema de cura com toques no corpo. Assim surgiu o Body Talk.
Em 1998, Veltheim começou a divulgar suas idéias nos Estados Unidos, onde ganhou rapidamente muitos adeptos e muita notoriedade. Isso fez com que o Body Talk se difundisse pelo mundo de forma rápida. Sendo encontrado, hoje em dia, na maioria dos países chamados de desenvolvidos, inclusive no Brasil.

O Body Talk parte do princípio que o corpo possui uma inteligência inata que busca a cura e o equilíbrio todo o tempo. Isso nos mantém bem e saudáveis, e é chamado de homeostase pela medicina. Quando esse sistema fica bloqueado, surgem as doenças. Isso é ocasionado por uma quebra da comunicação entre órgãos e células do organismo acompanhado pelo acúmulo de uma energia nociva. O papel da terapia é desfazer esses bloqueios, eliminar a energia negativa, restabelecer a comunicação entre as células e recuperar a homeostase e o equilíbrio corporal.

O nome Body Talk vem da forma como é feito o diagnóstico nessa técnica. Ao tocar e mexer com o corpo do paciente, o terapeuta identifica quais as musculaturas que estão mais rígidas e com menor mobilidade, assim como regiões da pele sensíveis ao toque. De posse desses dados o terapeuta identifica quais órgãos e funções estão mais afetados e quais precisam ser tratados – com se o corpo falasse por si mesmo.

O tratamento é feito de forma muito semelhante. Usando a interposição das mãos e técnicas de mentalização, o terapeuta busca desfazer os bloqueios e remover as energias nocivas. Alguns terapeutas também empregam técnicas de manipulação como as da quiroprática e *cinesioterapia, para desbloquear grupos musculares.

A base de dados Pubmed (da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, considerada a maior base de dados médicos do mundo) só exibe seis trabalhos publicados sobre Body Talk. Todos são trabalhos descritivos de como é a técnica ou relatos de bons resultados clínicos, mas sem dados estatísticos ou grupos de controle, o que não possui valor do ponto de vista da ciência moderna.
Entretanto, os relatos clínicos de pacientes que se submeteram a essa técnica são muito impressionantes, pela rapidez e intensidade da melhora de diversos problemas de saúde. Isso é um fator que tem trazido novos pacientes, e torna a técnica muito atraente para estudos científicos. De forma geral o Body Talk pode ser usado como terapia complementar em qualquer tipo de doença visando melhorar os resultados e potencializar outros tratamentos, como os da medicina convencional.

*É uma parte da cenesiologia voltada a terapia, que utiliza os movimentos do corpo como instrumento terapêutico

by Alex Botsaris

Dr. Bruno Cabral
Fisioterapeuta 
11 99892 3225

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Psicossomática - estudo de caso


No começo de 2010 recebi uma senhora, queixando-se de lombociatalgia direita, ou seja, uma dor que se inicia na região baixa das costas; passa pelo glúteo e desce pela perna direita. Ao questioná-la a respeito da dor, me contou que sentia essas dores há muitos anos, desde o nascimento do primeiro filho, e que elas iam e voltavam sem motivo aparente. Foi ao ortopedista que lhe pediu exames de raios -X com diagnóstico de escoliose (desvio lateral da coluna) lombar e retificação da curvatura cervical (pescoço). Perguntei-lhe então sobre os órgãos, fígado, estômago, intestinos, etc.; disse-me que sofria de gastrite. Perguntei se havia mais alguma queixa e após breve período pensando, respondeu que sentia dores nos joelhos devido a uma lesão meniscal. Pedi pra que se deitasse na maca de barriga para cima. Ao palpar lhe o pescoço pude perceber grande tensão muscular seguida de rigidez vertebral, ou seja, o pescoço estava parecendo uma barra de ferro. Manipulei sua nuca enquanto aguçava minha percepção fechando meus olhos e reparei que o lado esquerdo estava bem mais tenso. Pedi para que girasse a cabeça à esquerda e à direita. Ela apresentava grande dificuldade nesses movimentos, porém para a esquerda era bem mais difícil. Feito isso levantei e fui testar os membros inferiores. Realizei um teste ortopédico chamado Teste de Lazegue onde o terapeuta ergue a perna do paciente com o joelho estendido. O teste foi positivo com a paciente referindo dor na porção posterior da coxa indo para o glúteo. Após esse acontecimento iniciou-se o seguinte diálogo:

- Há quanto tempo mesmo a senhora tem essa dor?
- Desde que meu filho nasceu.
- E a senhora teve alguma complicação na hora do parto?
- Não, foi tudo bem. Nasceu até que rápido.
- E a senhora quando estava grávida teve algum problema com sua mãe?

Ela deu um suspiro arregalou os olhos e disse:

- Sabe Dr. Bruno quando eu fiquei grávida e fui falar pra minha mãe ela me abandonou! Foi muito triste!

Então comecei a traçar o raciocínio pscicossomático em voz alta junto à paciente:

 O que acontece com o seu pescoço é que a senhora deve ser uma pessoa com idéias muito rígidas, por isso seu pescoço tão rígido. E também, tem essa dificuldade de girar para a esquerda, porque não quer olhar, encarar essa situação em relação a alguma mulher, que no seu caso acredito ser sua mãe.

Então ela respondeu:
- É; realmente sou muito rígida nos meus pensamentos!
- Já essa dor na lombar, indo para a perna direita, significa que você tem algum problema na sua base familiar, pois o lugar onde a senhora tem a dor é justamente na base de sua coluna, é o seu alicerce. E dói quando levantamos a perna estendida, o que significa um passo à frente. A senhora consegue perceber que se estivéssemos de pé e fizéssemos esse mesmo movimento é como se estivéssemos dando um passo?
- Você tem razão! Mas o que isso quer dizer?
- Quer dizer que a senhora não quer avançar em relação a sua mãe, não quer dar esse passo à frente.
- Não Dr. Bruno isso tudo já esta resolvido faz tempo.
- Então repara se quando a senhora tem algum problema e se sente abandonada ou tem alguma situação com sua mãe se as dores não pioram?
- Tá bom vou tentar perceber.
- E a gastrite a senhora sabe o que significa?
- Não, o que Doutor?
- Significa que a senhora não digere certas situações e junto com esse queixo para baixo que a senhora também tem engolido muitas coisas que não gosta.
- AH! Isso é verdade!
Então me contou sobre outras vezes que teve gastrite e conseguiu fazer essa relação.

Após isso; pedi para que fizesse um exercício, escrever uma carta como se estivesse conversando com a pessoa, no caso a mãe dela, e depois queimar. E avisei sobre a importância desse trabalho e sobre sua dificuldade. Ela me olhou com uma cara de quem iria fazer, somente por que eu estava a pedir.
Na outra sessão ela chegou com muita alegria dizendo se sentir bem melhor. O pescoço continuava tenso, porém com menor intensidade. Pedi que se deitasse e fui trabalhando seu pescoço, massageando, alongando; então perguntei se tinha escrito a carta. Ela levou um susto e disse:

- Dr. Bruno você não acredita! Escrevi a primeira linha e derrepente começou a me dar uma sensação tão ruim! Senti uma coisa no estômago subindo pela garganta, uma vontade de...
- De que? Perguntei.
- Deixa pra lá. Daí, fiquei com vontade de chorar, rasguei a carta e joguei fora.
- A senhora chorou?
- Não.
- Então, a senhora lembra que te falei que seria muito difícil escrever essa carta, pois teria que colocar muitas coisas para fora, e a senhora contou que já havia superado tudo isso? Pois é, se estivesse tudo superado nada disso teria acontecido. E além do mais a senhora acabou guardando esse choro mais uma vez.

Ela concordou dizendo que não imaginava que ainda tinha essas magoas e que escreveria essa carta assim que pudesse.
Na outra sessão, mesma coisa, coloquei-a deitada e fui trabalhando seu pescoço quando perguntei sobre a carta e ela respondeu que não havia tido tempo.

Isso é comum acontecer durante o tratamento quando temos que remexer com coisas guardadas há muito tempo. Encaminhei-a para o psicólogo onde realiza tratamento logo após sua sessão comigo. Tem melhorado a cada dia e hoje compreende melhor seus problemas e suas dores. Continuamos a fazer o tratamento físico com o RPG e mais o tratamento psicológico com um psicólogo. No caso dessa paciente, ela possui uma alteração estrutural na coluna que piora com o fator psicoemocional, logo precisa de um tratamento físico e um emocional em conjunto.

E assim procedo com a maioria dos meus pacientes, usando a avaliação e tratamento postural (RPG), a leitura corporal psicossomática e a Microfisioterapia que me mostra muitas emoções vividas pelos pacientes e que trouxeram algum tipo de trauma em suas vidas, sejam elas emoções conscientes ou inconscientes, pois acredito que uma dor nunca é simplesmente por um fator causal e sim multifatorial, excluindo-se é claro os traumas diretos como a quebra de uma perna devido a um acidente de carro por exemplo.

Dr. Bruno Cabral
Fisioterapeuta
11 99892 3225